25 October 2012

Não, Não Morri (ainda)

Então que eu sumi - basicamente. Ainda estou no Face, sempre mandando recadinhos carinhosos pras minhas amigas virtuais e as reais (aliás, do ano passado pra cá, eu fiz váááárias amigas virtuais! Me sinto chique com isso, benhê!). Tanto é que hoje, quando estava no centro, encontrei jabuticabas para vender, e quando perguntei "mãe, compro pra mandar pra Ronny e pra Lu?", ela respondeu imediatamente "tá louca? Quer que cheguem podres, lá? A gente vai ver umas que vão chegar no ponto pras meninas!"...

Eu tenho uma porção de coisas pra falar pra vcs: semana passada foi meu níver, recebi vários parabéns e beijinhos e coisas boas pelos 34 aninhos de pura travessura (hahahahahahaha). Senti falta da Tatá no Face, e qdo ela ler isso aqui, tá convocada a me add lá (se tiver conta). Fiz pudim de leite, bolo de chocolate e café recheado de brigadeiro branco, brigadeiro de colher... Quem não veio, perdeu. Na 3a. feira, já tinha ido tudo embora.

Faz tempo que não faço as unhas. Falta um pouco de ânimo pra isso (e pra uma porção de coisas que eu curto fazer), mas aos poucos tou voltando "à ativa". Agora eu estou mais tranquila quanto a isso, aceitando melhor, talz. Não é fácil, mas tamos aí.

Que mais? Campanha política: estamos com 2o. turno aqui em Curitiba, e o que vejo nas propagandas me dá nojo, e tira a vontade de votar em um dos candidatos; pq olha, é um tal de troca de acusações, ao invés de focar no que se vai fazer, que vou te contar. Sinceramente: devia ser proibido (ou, pelo menos, restringido) o uso de jingles nas campanhas políticas. Não só pq é um saco aquela coisa tocando direto, o dia todo, torrando as paciências, e que só com lobotomia a gente consegue tirar o jingle da memória; mas também pq é uma forma de induzir o voto (conheço gente que vota no candidato pq lembrava da música, mas nem sabia quem era o "cidadão"). Mostrar artistas e políticos falando em nome do candidato, também - pow, quando eu vou pedir emprego em um escritório, ninguém se interessa em saber a opinião dos meus pais ou dos meus amigos; ninguém quer saber os podres que sei dos meus concorrentes. Eles pedem a referência de onde eu já trabalhei, perguntam sobre o que eu já fiz, quais são meus objetivos, como eu trabalho...

Bem que propaganda política poderia ser feita assim, né? Estilão entrevista de emprego. Imagina o candidato, todo bonitão (pq ninguém vai mal-vestido em entrevista de emprego, nenhum headhunter recomenda isso), sentado em uma cadeira, com um fundo neutro (não bege nem branco, pq é cansativo; não preto nem cinza, pq é deprimente; não vermelho ou laranja); dizendo "Boa noite, eleitor; meu nome é Seu Candidato. Sou filiado ao partido PX, número X, cuja linha de trabalho é bláblábláblábláblábláblábláblá. Já trabalhei na área política como prefeito/vereador/deputado/nunca consegui me eleger pra nada; tenho experiência de tantos anos no cargo, onde realizei as seguintes atividades: atividadeatividadeatividadeatividadeatividade. Se eleito, pretendo focar, principalmente, na área tal, pq é a mais necessitada/a que tem mais recursos/a que dá menos trabalho pra fazer. Vote em mim." - precisa de mais do que 10 minutos pra isso? Não, né... Dá tempo de atacar o adversário? Não, né... Pq não fazer isso?

14 October 2012

A Necessidade de Irmãs na Vida de Alguém

Então que, embora eu não seja filha única, sou a única filha dos meus pais - o que significa que não tive irmãs explicando a piada pro caso de virem leitores eventuais com analfabetismo funcional, o que não é o caso dos meus amigos leitores queridos e que regularmente me visitam. Tive 2 irmãos homens, mais novos: Au-Au e LeLê. Não bastasse isso, tive mais primOs do que primAs da minha idade. As primas que tive, nasceram depois e com uma diferença de cerca de 4 anos, que qdo se é criança, é uma diferença colossal. Dessa forma, tive mais amizades masculinas do que femininas Au-Au nasceu justamente na época em que comecei a ser alfabetizada e, até hoje, consigo fazer com que rapazes me entendam melhor do que as moças.

Convivendo mais com homens do que com mulheres, obviamente passei a ter alguns comportamentos tidos como "masculinos": tomar a frente nas questões, dar a cara a tapa no colégio, ser competitiva (embora não parecesse!)... E as coisas tidas como "femininas" me deixavam arrepiada: ser delicada, meiga, feminina, recatada, falar baixo, sentar de pernas cruzadas, me arrumar, me deixavam de saco cheio e eu realmente acreditava que era "coisa de menininha", haahahahhahahahaha. Ou seja, eu era uma contradição ambulante, desde a mais tenra idade. O maior traço de feminilidade que eu tinha era o desejo de ser professora e de casar sim, penso em casar desde os 3 anos de idade, segundo consta do arquivo da família C.

Aí vc pensa "e daí q vc não teve irmãs? O q isso muda na sua vida?". Tenho uma tese. Qualquer psicólogo formado vai querer rebater, vai querer dizer que não é bem assim, mas eu vejo algo nas minhas amigas que, SIM, têm irmãs do mesmo sexo; e é algo que eu vejo tb entre Au-Au e LeLê: a identidade entre irmãos. Não é que nem quem tem UM irmão do sexo oposto, que tem uma amizade, uma afinidade, um carinho. É uma cumplicidade maior. Como se tivesse um acordo implícito, não escrito, não verbal, sei lá, de que um irmão vai entender o outro só de olhar pra ele. Não é que eu não tenha isso com Au-Au ou LeLê, só não é IGUAL o que eles têm.

Além disso, eu sinto falta de ter uma irmã. Alguém que, se eu estiver de TPM, possa chamar pra fazer as unhas no final da 4a. feira, que por mais coisas que ela tenha pra fazer, não vai deixar de atender. Por mais que minhas amigas SATC Sex And The City QUEIRAM fazer isso, e se DISPONHAM a fazer isso, não dá pra contar sempre, né? Pq todo mundo tem sua própria carreira, sua própria casa, seus próprios problemas, sua própria família. E por incrível que pareça, gente, eu JURO QUE ENTENDO qdo elas não podem me atender - pq nem sempre eu vou poder atendê-las, tb.

Se eu tivesse uma irmã (de sangue, saca?), talvez eu tivesse um estilo de vestir diferente. Talvez eu fosse mais vaidosa, fosse mais competitiva com mulheres - no sentido de ser mais magra, ser mais bonita, com melhor cabelo, com a bolsa mais bonita... Como tudo na vida, tem um lado bom e um lado ruim. O lado bom de não ter tido uma irmã talvez tenha sido não ter desenvolvido certas picuinhas que vejo algumas amigas mostrarem, e que eu JURO não entender qdo elas fazem. O lado ruim eu já expliquei: não ter uma mulher que esteja comigo, impedindo de comer chocolate quando não devia, dando força na dieta, pra ir no shopping ver roupa... São coisas que é diferente de se fazer com a mãe a minha Sra. Smith pode me confirmar.

Eu queria muito ter tido uma irmã. E só me toquei disso perto de fazer 34 anos. Se bem que, se eu tivesse uma irmã, provavelmente seria mais fútil do que sou e não assumiria minha idade, pq né...

02 October 2012

7 Anos!

Então que, a despeito do meu estado de espírito não estar lá essas coisas... Hoje é um dos dias especiais do mês de outubro, pra mim. Um dia importante. Um dia em que eu não consigo parar de pensar em uma pessoa única, especial, importante, e a quem eu amo muuuuuito nesse mundo: o Fá.


Delícia de abraço, de carinho, de...
Mas acontece que hoje NÃO É aniversário do Fá! Quer dizer, não é aniversário SÓ dele: é o nosso aniversário de namoro! Lembrar que, há 7 anos atrás, começamos a namorar, com direito a aliança de compromisso (eu nunca tinha usado antes, gente!); apresentação pra minha turma de pós-graduação; compartilhamento de milk-shake de Ovomaltine do Bob's que ele nunca tinha tomado e hoje em dia adoooora; promessa de amigo no melhor estilo "olha só, se esse cabeludo, por um único minuto que seja, te deixar triste ou te fizer chorar, eu arrebento ele"; a clássica pergunta "você quer namorar comigo?"; trocas de SMS todo dia; ter uma música do casal... Não tem nada que substitua tudo o que vivi com vc nesses 7 anos, amor! Os momentos felizes, os passeios, os desabafos, os momentos difíceis que superamos (e a felicidade em saber que sobrevivemos a eles!), as vezes que falei "chega, não está dando certo, vamos terminar" e vc disse "vamos terminar coisa nenhuma, vamos enfrentar isso juntos" não com essas palavras, claro... Só me trazem a certeza de que, SIM, é para ficarmos juntos! Afinal, é como diz a música do Kiss...


E também como diz a Cindy Lauper nossa música...



TE AMOOOOOOOO!!!! E esse é o nosso destino:

Forever, this time I know
And there's no doubt in my mind
Forever, until my life is through
Girl, I'll be loving you forever